Quem teve a ideia de cortar o tempo em fatias,
a que se deu o nome de ano,
foi um individuo genial.
Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dão pra qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí, entra o milagre da renovação, e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar que daqui pra diante vai ser diferente.
Carlos Drummond de Andrade.
Poema - Carlos Drummond de Andrade
Nomes: Andrielly Pestana Nº 2 , Jéssica Avagliano Nº13 , Graziele Fernanda Nº 10 , Sara Vieira Nº 29
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Poema de Carlos Drummond
MÃOS DADAS
Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.
Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes, a vida presente.
MÃOS DADAS
Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.
Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes, a vida presente.
Nomes:Barbara;Thais;Deise;Juliana.
Site da pesquisa: http://www.culturapara.art.br/opoema/carlosdrummond/carlosdrummond.htm
Mundo Grande
Meus amigos foram as ilhas.
Tal perdem o homem.
Enquanto alguns se salvam e
trouxeram a noticia
de que o mundo,o grande mundo
esta crescendo todo dia entre o fogo do amor.
Então, meu amor é o fogo
entre vida e o fogo
meu coração cresce dez metros
E explode.
-O vida futuro ! nós te criaremos.
lingua e literatura faroca e Moura 2 º grau
Nome:Leticia Higino Moreira nº :18 ; Thamires Bianca nº : 33 ; Thaina Jhenifer nº 31 ; Matheus Paxeco nº: 23
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
As sem-razões do amor
Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
Nome:Luiz Gustavo n:19 , Alan Denis n:01 , Hamyne Machado n:11 Mayara Xavier n:24 Maisa Santos n:21
http://pensador.uol.com.br/poesias_de_carlos_drumond_de_andrade/
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.
Nome:Luiz Gustavo n:19 , Alan Denis n:01 , Hamyne Machado n:11 Mayara Xavier n:24 Maisa Santos n:21
http://pensador.uol.com.br/poesias_de_carlos_drumond_de_andrade/
Poema de Carlos Drummond.
SENTIMENTO DO MUNDO
Tenho apenas duas mãos
e o sentimento do mundo,
mas estou cheio de escravos,
minhas lembranças escorrem
e o corpo transige
na confluência do amor.
Quando me levantar, o céu
estará morto e saqueado,
eu mesmo estarei morto,
morto meu desejo, morto
o pântano sem acordes.
Os camaradas não disseram
que havia uma guerra
e era necessário
trazer fogo e alimento.
Sinto-me disperso,
anterior a fronteiras,
humildemente vos peço
que me perdoeis.
Quando os corpos passarem,
eu ficarei sozinho
desfiando a recordação
do sineiro, da viúva e do microscopista
que habitavam a barraca
e não foram encontrados
ao amanhecer esse amanhecer
mais noite que a noite
Nomes dos integrantes do grupo:
Davi; Felipe; Gabriel; Rafael N.
Site da pesquisa:
http://www.culturapara.art.br/opoema/carlosdrummond/carlosdrummond.htm
SENTIMENTO DO MUNDO
Tenho apenas duas mãos
e o sentimento do mundo,
mas estou cheio de escravos,
minhas lembranças escorrem
e o corpo transige
na confluência do amor.
Quando me levantar, o céu
estará morto e saqueado,
eu mesmo estarei morto,
morto meu desejo, morto
o pântano sem acordes.
Os camaradas não disseram
que havia uma guerra
e era necessário
trazer fogo e alimento.
Sinto-me disperso,
anterior a fronteiras,
humildemente vos peço
que me perdoeis.
Quando os corpos passarem,
eu ficarei sozinho
desfiando a recordação
do sineiro, da viúva e do microscopista
que habitavam a barraca
e não foram encontrados
ao amanhecer esse amanhecer
mais noite que a noite
Nomes dos integrantes do grupo:
Davi; Felipe; Gabriel; Rafael N.
Site da pesquisa:
http://www.culturapara.art.br/opoema/carlosdrummond/carlosdrummond.htm
terça-feira, 9 de agosto de 2011
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