quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Bilhete_ Mário Quintana

Bilhete

Poema:
(Mario Quintana)
Se tu me amas, ama-me baixinho
Não o grites de cima dos telhados
Deixa em paz os passarinhos
Deixa em paz a mim!
enfim,
Tem de ser bem devagarinho,Amada
que a vida é breve, e o amor mais breve ainda.

Conclusão

Trata-se o poema com uma decepção amorosa
de que a pessoa tem medo de amar.
Mas a pessoas que o ama deve esperar um
pouco, que não demonstre o seu amor, que
deixe em paz, e que se for conquista-la
tem que ser bem de vagar, porque aos
poucos que vai se conquistano oque você
espera, e porque a vida é breve e o amor
breve ainda, logo logo o amorvai vir.

Mãos Dadas_Carlos Drummond de Andrade

Mãos dadas

Poema:
(Carlos Drummond de Andrede)

Não serei o poeta de um caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso á vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos, mas nutrem grandes esperanças.
Entre ele, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas
Não serei um cantor de uma mulher, de uma historia,
Não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista pela janela,
Não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
Não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes, a vida
presente.

Conclusão

Conclusão
O poema trata de uma pesso que tem medo de
saber o que sente e tem medo de viver só no
futuro. Ele fica olhando as pessoas se erguendo
e ele não, tem grandes esperanças que no presente
que está vivendo, vai ser melhor por isso fala
para não se afastar e que não é uma mulher ou uma
historia juntos vai fazer que ele se suicida e nem
fugisse, mas o que ele quer é viver o presente, pois
alguém que no, ludiu e o deixou por isso fala viver
só o presente.

O velho e a flor

por céus e mares eu andei
vi um poeta e vi um rei
na esperança de saber o que é o amor
niguém me sabia me dizer
eu já queria até morrer
quando um velhinho com uma flor assim falou
o amor e o carinho
e o espinho que não se ver em cada flor
e a vida quando chega sangrado
aberta em pétalas de amor

terça-feira, 27 de setembro de 2011

As Borboletas_Vinícius de Moraes

Poema de Vinicius de Moraes

AS BORBOLETAS

Brancas
Azuis
Amarelas
E pretas
Brincam
Na luz
As belas
Borboletas

Borboletas brancas
São alegres e francas.

Borboletas azuis
Gostam de muita luz.

As amarelinhas
São tão bonitinhas!

E as pretas, então
Oh, que escuridão!

http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_infantil/vinicius_de_moraes.html

É preciso não esquecer nada_Cecília Meireles

É preciso não esquecer nada:
nem a torneira aberta nem o fogo aceso,
nem o sorriso para os infelizes
nem a oração de cada instante.

É preciso não esquecer de ver a nova borboleta
nem o céu de sempre.

O que é preciso é esquecer o nosso rosto,
o nosso nome, o som da nossa voz, o ritmo do nosso pulso.

O que é preciso esquecer é o dia carregado de atos,
a idéia de recompensa e de glória.

O que é preciso é ser como se já não fôssemos,
vigiados pelos próprios olhos
severos conosco, pois o resto não nos pertence.



Conclusão:

Nossa equipe chegou a conclusão de que muitas vezes nos preocupamos muito com a recompensa do dia-a-dia, esperamos que cada um dos nossos atos sejam recompensados. Somos egoístas a ponto de nos preocuparmos só com o nosso "eu", e esquecemos as outras pessoas, passamos por cima de tudo e todo para conseguir o que queremos.
E ficamos tão concentrados em consguir o que queremos, em fazer a nossa vontade que esquecemos as coisas mais simples como " olhar o céu de sempre " ou " ver a nova borboleta " ou " o sorriso para os infelizes " .
Na nossa opnião a poeta quis expressar isso no poema.

O velho e a flor_Vinicius de Moraes

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Sentimento do Mundo_Carlos Drummond de Andrade

Poema de Carlos Drummond.



SENTIMENTO DO MUNDO

Tenho apenas duas mãos
e o sentimento do mundo,
mas estou cheio de escravos,
minhas lembranças escorrem
e o corpo transige
na confluência do amor.
Quando me levantar, o céu
estará morto e saqueado,
eu mesmo estarei morto,
morto meu desejo, morto
o pântano sem acordes.
Os camaradas não disseram
que havia uma guerra
e era necessário
trazer fogo e alimento.
Sinto-me disperso,
anterior a fronteiras,
humildemente vos peço
que me perdoeis.
Quando os corpos passarem,
eu ficarei sozinho
desfiando a recordação
do sineiro, da viúva e do microscopista
que habitavam a barraca
e não foram encontrados
ao amanhecer esse amanhecer
mais noite que a noite
Site da pesquisa:




http://www.culturapara.art.br/opoema/carlosdrummond/carlosdrummond.htm

Conclusão


O poema de Carlos Drummond, o "Sentimento do Mundo", ele compara ele com a história da humanidade e mestrando que tudo leva à solidão e o sentimento e recordação.
Com tudo ele fala um pouco de sua morte, que ele irá morrer mas a humanidade irá continuar e não se importar com seu sentimento, o sentimento de tristeza , de solidão e um pouco de amor a si próprio.
Drummond conta em seu poema sobre o céu foi saqueado, por causa dos cientistas que mudam o nosso modo de pensar sobre o céu religioso, como os anjos e o próprio Deus!
É muito comentado no poema a sua morte, que ele está envelhecendo e sua hora está chegando, é usado muito as palavras de: morte,guerra, viúva , eu ficarei sozinho e um trexo mais importante do poema que é: "ao amanhecer esse amanhecer mais noite que à noite, ou seja, o dia de sua morte!


Nomes dos integrantes do grupo:
Davi; Luíz Felipe; Gabriel; Rafael N.; Jonathan A.;Ygor.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011