domingo, 3 de novembro de 2013

O autorretrato (Mário Quintana)

"No retrato que me faço
- traço a traço - ...

às vezes me pinto nuvem,
às vezes me pinto árvore...
às vezes me pinto coisas
de que nem há mais lembrança...
ou coisas que não existem
mas que um dia existirão...
e, desta lida, em que busco
- pouco a pouco -
minha eterna semelhança,
no final, que restará?
Um desenho de criança...
Terminado por um louco!" 
 
 
Compreendendo o poema

No poema "O autorretrato" de Mário Quintana ,o autor, atravéz do eu lírico, tenta encontrar sua perfeita identidade em um autorretrato, onde se pinta de várias maneiras, como nuvem, árvore, lembranças passadas que não venham ter importancia, e até mesmo sonhos que ainda não foram, mas que ainda serão realizados.
Ao fim do poema , percebemos que as comparações feitas pelo autor , se tratavam de um desenho de criança,que somente ela entende e que para muitos não tem significado algum.Como o eu lírico, que, aos poucos, reconhece, que essa comparação só faz sentido para ele mesmo, e que se alguém for analisá-lo, não irá entende-lo e o consideraria um louco.
O poema estudado pela nossa equipe é de dificil compreensão, pois o autor se expressou de uma forma que somente ele entendia o real sentido do poema e cabe á cada pessoa interpretar da maneira que entender.
 
 
 

  Glossário:
1. Autorretrato: Retrato de si mesmo feito por alguém (em pintura, desenho, escultura, texto literário etc.)
2. Nuvem: Massa visível de vapor d'água condensado ou congelado no ar, que pode dar origem à chuva.
3. Árvore: Grande vegetal lenhoso cujo caule é um tronco elevado, despido na base e com ramificações que formam uma copa.
4. Lembrança: Ato ou efeito de lembrar.
5. Traço: Risco ou linha feita com lápis ou caneta.


 Mini biografia do autor:
http://clickdoscolegas.blogspot.com.br/search?q=Biografia%3AMário+Quintana

15 comentários:

  1. Parece que ao mesmo tempo que ele mostra não encontrar sua identidade, ele acha que ela está nas suas "coisas de criança", ou seja, sua infância. Como se tudo o que ele procurasse entender sobre si mesmo, ele tinha encontrado na infância, mas agora, já maior, ele perdeu.

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  2. É mesmo Marcela,muito profunda sua interpretação.Parabéns!!
    Foi como haviamos ditoem nosso texto,aa pessoa interpreta da maneira que entende,e a sua faz bastante sentido.
    Bjos!!<3

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  3. Poxa,que saudade deste trabalho que adorei realizar,juntamente com minha equipe,como todos os trabalhos do prof Maurílio,sempre criativos.
    Espero que os novos alunos do nono desta escola saibam apreciar todos os momentos que passarão nas aulas de portugues deste admirável professor,o qual me traz diversas lembranças boas e me faz sentir muita saudade.

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    1. Ah, que legal! Seu comentário me enche de orgulho satisfação!
      Principalmente vindo de uma excelente aluna!
      Este ano não estou ministrando aulas no Juvenal, por enquanto. Mas fiquei muito feliz com a experiência q vivi lá em 2013, ótimos alunos e colegas de trabalho (Estou licenciado sem vencimentos da prefeitura).

      Este ano escolhi trabalhar em outro lugar, pois busco "- pouco a pouco - minha eterna semelhança", como disse Quintana - rsrs

      Boa sorte pra vc Bianca!

      E tb a todos meus alunos e ex-alunos!
      Abraços carinhosos, Prof. Maurílio.

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  4. Eu achei muito legal e bonito o poema. Interessante.!!! João victor 7 Ano C. Novo Horizonte

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  5. Eu achei esse poema muito legal. Parabéns pra quem escreveu esse lindo poema. Erick 7 ano C Novo Horizonte

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    1. Mário Quintana era mesmo um gênio, Erick. Leia mais desse poeta. Vc vai se divertir e aprender muito.
      Parabéns pela leitura.
      Abrçs,
      Prof. Maurílio

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