domingo, 3 de novembro de 2013

Não sei (Cora Coralina)




Não sei... se a vida é curta ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos tem sentido,
se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela não seja nem curta, nem longa demais,
Mas que seja intensa, verdadeira, pura... “Enquanto durar”




Não sei

Com o poema de Cora Coralina (escritora brasileira), e também os seus outros diversos poemas. Intendemos que ela valoriza a vida e os sentimentos que a envolvem, sem demostrar bens materiais como algo importante da vida e sim as demonstrações de afetos das pessoas que amamos isso é que vai fazer a vida valer apena ou não. Ela da a entender que o que faz a vida ser curta ou longa demais é as pessoas que passam por ela, pois são as pessoas que trazem o sentimento com ela seja ele bom ou ruim.
 Ela dava valor a vida, era uma pessoa cheia de amor e de felicidade, mostrando como é importante viver, que temos que dar valor as pequenas coisas na vida. O que torna a vida curta ou longa demais é a presença daspessoas importantes para nósque fazem parte da nossa vida, os sentimentos e os valores  que elas trazem com elas.
 E ela passa uma impressão de que nós não precisamos de bens materiais para ser feliz, que os sentimentos é a coisa mais pura e verdadeira. O sentimento não faz a vida mais curta e nem longa demais, mas é intenso, puro e verdadeiro. Que sem ele a vida não tem importância.
 Vimos que ela procura  mostrar no seu poema palavras que relacionam amor carinho e afeto. Assim ela aparenta ter sido uma pessoa muito carinhosa e que se importava com as outras pessoas. Entendemos também que quando queremos ajudar uma pessoa não devemos olhar só aquelas pessoas que possuem poucos bens materiais, mas sim também aquelas pessoas que passam por problemas emocionais. Pois se ela não fala em bens materiais em seu texto quer dizer que isso não tem um valor real para ela.
 As pessoas não dependem do dinheiro para serem felizes, algumas até trocam uma vida boa financeiramente boa por uma vida humilde no campo ou em outro lugar, pois sentem que só assim terão felicidade e paz em sua vida, pois o dinheiro trás uma vida mais confortável, mas não necessariamente felizcomo mostrou o “Globo Repórter” - Felicidade, 01/11/2013.


 

Vídeo feito pelo grupo, sobre o poema Não sei (Cora Coralina)

 
 

Glossário:

 
(ve.zes) [ê]
1. Às vezes; algumas vezes; por vezes.

(a.co.lher)
1. Dar ou receber abrigo, proteção, agasalho; ABRIGAR(-SE)

2. Dar ou ter acolhida, hospitalidade; dar ou ter alojamento
(con.ta.gi:a. do)
2. Fig. Que foi fortemente influenciado por algo; que absorveu, foi dominado ou invadido (por algo exterior que causa alteração);  
(a.ca.ri.ci.ar)
1. Fazer carícia(s) em (algo ou alguém, si mesmo) ou trocar carícias com alguém;

(sa.ci;ar)
2. Fig. Satisfazer(-se) completamente
 (pro.mo.ver)
2. Causar, provocar.
(sen.ti.do)
19. Modo, aspecto, ponto de vista; maneira de considerar



(du.rar)

3. Manter-se em bom estado, em condições de uso:



(en.quan.to)

1. Durante o tempo em que

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Cora Coralina (Poetisa brasileira)

Cora Coralina

Cora Coralina (1889-1985) foi uma poetisa brasileira, responsável por belos poemas.
Seu nome de batismo era Ana Lins do Guimarães Peixoto Bretas. Nasceu em Goiás e tornou-se doceira, ofício que exerceu até os últimos dias. Famosos eram os seus doces de abóbora e figo no lugar que morava.
Cora Coralina já escrevia poemas em 1903 e chegou a publicá-los no jornal de poemas femininos "A Rosa", em 1908. Em 1910, foi publicado o seu conto "Tragédia na Roça" no "Anuário Histórico e Geográfico do Estado de Goiás", usando o pseudônimo de Cora Coralina. Em 1911, Fugiu com o advogado divorciado Cantídio Tolentino Bretas, com quem teve seis filhos. É convidada a participar da Semana de Arte Moderna, mas é impedida pelo seu marido.
Já em São Paulo, em 1934, trabalhou como vendedora de livros na editora José Olímpio, que lança seu primeiro livro em 1965 "O Poema dos Becos de Goiás e Estórias Mais". Em 1976, é lançado o livro "Meu Livro de Cordel" pela editora Goiana. Mas o interesse do grande público é despertado graças aos elogios do poeta Carlos Drummond de Andrade, em 1980.
Cora Coralina recebeu o título de Doutor Honoris Causa da UFG e foi eleita com o Prêmio Juca Pato da União Brasileira dos Escritores, como intelectual do ano de 1983.
Morreu em Goiás Velho, aos 95 anos.

 http://www.e-biografias.net/cora_coralina/

Alguns de seus poemas:

  •              Saber Viver
  •              “Humildade”
  •               Assim eu vejo a vida
  •        Meu Destino

Nome integrantes:

Turma do 9°A 
  • Fernanda O. de Almeida  n°12           
  • Sthefanie Renata  n°35                        
  • Pablo Novaes  n°27                              
  • Laisnara Correa  n°37                          
  • Mariane O. de Amancio  n°25
  • Thaina Pesseti  n°36













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